No início do século passado, toda a região que abrangia a Água Vermelha, Aborrecido, Gamela, Passa Quatro, Rio dos Bois, Matoso era coberta por matas virgens, cerrados fechados e campos limpos, e bichos silvestres. Havia pouca gente, distribuída por algumas fazendas já estabelecidas. O único trabalho existente era o desbravamento do sertão, a fim de abrir lavoura e organizar fazendas, com sede, construção de cercas de arame e pastagem para a criação de gado.
Ninguém falava ainda em erigir uma povoação na redondeza, porém o desconforto já se fazia sentir de forma preocupante. Debatia-se a questão da quase inexistência (e da precariedade) de bens e serviços, medicamentos e tecidos para o consumo da população rurícola, bem como produtos de primeira necessidade para o desenvolvimento do trabalho nas fazendas, principalmente arame e sal, que só eram encontrados em localidades distantes. E além do mais, a aquisição desses produtos era dificultada pela falta de estradas e pela ineficiência dos meios de transporte. Estes, os transportes, se faziam no lombo de cavalos ou em carros de bois e muitas vezes a pé.
No campo da educação, a grande maioria dos habitantes da região era analfabeta. Não havia es-cola nem mesmo uma conscientização a respeito do assunto.
A saúde era precária. Somente nas cidades como Bonfim, Campo Formoso, Bela Vista, numa distância de beira de oito léguas, que o socorro era buscado.
As causas das mortes normalmente eram: morte repentina, quando a pessoa morria de repente sem causa conhecida; morte por sangramento, quando não se conseguia estancar o sangue da parturiente ou do acidentado; morte de dor, quando o doente agonizava até o fim sem nada que aplacasse os seus ais; colapso, quando o doente que sofria do coração morria de ataque fulminante; congestão, se a morte tinha como origem algum mal do estômago. Lombriga, então, era difícil encontrar alguém que não estivesse infetado.
Uma das maiores dificuldades era quando morria um vivente, pois o sepultamento tinha de ser feito nas cidades de Bonfim ou Campo Formoso, distantes beira de oito léguas.
No ano de 1923 foi autorizada a construção do cemitério na localidade em que hoje se encontra hoje a Praça da Bíblia.
Ali por volta de 1928, já pronto o cemitério cuja construção fora autorizada pela Paró-quia de N. S. do Bonfim no início de 1923, e em volta dele algumas pouquíssimas casas, os fazendeiros da redondeza decidiram levantar ali uma povoação em louvor a São Miguel Arcanjo. E a referência que se dava à povoação já era o Rio Passa Quatro, razão pela qual, com o uso, o povoado passou a ser denominado pelo povo como “São Miguel do Passa Quatro”.
Diz-se ainda que Felipe Luiz de Carvalho, mais conhecido na época por Felipe da Costa, e sua mulher, dona Antônia Pinto de Carvalho (Dona Antoninha), ambos já falecidos, teriam adquirido as terras onde hoje se acha a cidade, doando-as à Igreja, para então erguer-se o povoado. Porém a aquisição teria sido apenas verbal e somente cerca de dez anos depois se cogitou de providenciar a documentação. Foi então lavrada uma escritura em manuscrito e a título particular, assinada pelas partes, em Goiânia-GO, no dia 19 de agosto de 1938, e levada a registro no cartório imobiliário de Bonfim no mês seguinte.
Embora os documentos silenciem a respeito de maiores detalhes, tem-se que, segundo fontes seguras, na data de 29 de setembro de 1939 foi fincada a pedra fundamental para a construção do prédio da Igreja Católica. Consistia em uma pequena pedra de laje, de uns cinquenta centímetros, devendo estar localizada debaixo do piso cimentado do antigo prédio da capela, à frente e do lado esquerdo de quem se posiciona dentro dela e com frente para a rua.
Outra omissão do documento oficial é o cruzeiro da praça, que também foi erguido nesse mesmo dia, para se constituir não só num marco histórico do lugar, como principalmente para simbolizar a fé, em testemunho visível de que a povoação nasceu sob o signo da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
No campo da educação, a grande maioria dos habitantes da região era analfabeta. Não havia es-cola nem mesmo uma conscientização a respeito do assunto.
A saúde era precária. Somente nas cidades como Bonfim, Campo Formoso, Bela Vista, numa distância de beira de oito léguas, que o socorro era buscado.
As causas das mortes normalmente eram: morte repentina, quando a pessoa morria de repente sem causa conhecida; morte por sangramento, quando não se conseguia estancar o sangue da parturiente ou do acidentado; morte de dor, quando o doente agonizava até o fim sem nada que aplacasse os seus ais; colapso, quando o doente que sofria do coração morria de ataque fulminante; congestão, se a morte tinha como origem algum mal do estômago. Lombriga, então, era difícil encontrar alguém que não estivesse infetado.
Uma das maiores dificuldades era quando morria um vivente, pois o sepultamento tinha de ser feito nas cidades de Bonfim ou Campo Formoso, distantes beira de oito léguas.
No ano de 1923 foi autorizada a construção do cemitério na localidade em que hoje se encontra hoje a Praça da Bíblia.
Ali por volta de 1928, já pronto o cemitério cuja construção fora autorizada pela Paró-quia de N. S. do Bonfim no início de 1923, e em volta dele algumas pouquíssimas casas, os fazendeiros da redondeza decidiram levantar ali uma povoação em louvor a São Miguel Arcanjo. E a referência que se dava à povoação já era o Rio Passa Quatro, razão pela qual, com o uso, o povoado passou a ser denominado pelo povo como “São Miguel do Passa Quatro”.
Diz-se ainda que Felipe Luiz de Carvalho, mais conhecido na época por Felipe da Costa, e sua mulher, dona Antônia Pinto de Carvalho (Dona Antoninha), ambos já falecidos, teriam adquirido as terras onde hoje se acha a cidade, doando-as à Igreja, para então erguer-se o povoado. Porém a aquisição teria sido apenas verbal e somente cerca de dez anos depois se cogitou de providenciar a documentação. Foi então lavrada uma escritura em manuscrito e a título particular, assinada pelas partes, em Goiânia-GO, no dia 19 de agosto de 1938, e levada a registro no cartório imobiliário de Bonfim no mês seguinte.
Embora os documentos silenciem a respeito de maiores detalhes, tem-se que, segundo fontes seguras, na data de 29 de setembro de 1939 foi fincada a pedra fundamental para a construção do prédio da Igreja Católica. Consistia em uma pequena pedra de laje, de uns cinquenta centímetros, devendo estar localizada debaixo do piso cimentado do antigo prédio da capela, à frente e do lado esquerdo de quem se posiciona dentro dela e com frente para a rua.
Outra omissão do documento oficial é o cruzeiro da praça, que também foi erguido nesse mesmo dia, para se constituir não só num marco histórico do lugar, como principalmente para simbolizar a fé, em testemunho visível de que a povoação nasceu sob o signo da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O Município de São Miguel do Passa Quatro foi criado pela Lei Estadual nº 10.432, de 9 de janeiro de 1988.
O texto legal estabeleceu que o município criado somente seria instalado com a posse do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores eleitos simultaneamente com os dos municípios já existentes.
Assim, havia um lapso de tempo entre a criação do município (09.01.1988) e a posse dos eleitos, que só aconteceria em 1º de janeiro de 1989, após as eleições. Desta forma, o novo município passou a existir no cenário da Federação, mas sem ostentar o status de município, o que viria quando os eleitos tomassem posse de seus mandatos.
Foi um período muito difícil, porque o município existia, mas não existia, isto é, São Miguel do Passa Quatro já estava emancipado, porém administrativamente continuava pertencendo a Silvânia, que já não devotava nenhum interesse pela nova unidade federativa que havia saído de sua tutela. Foi um ano inteiro de euforia, de festa, de preparativos, porém ao mesmo tempo, de orfandade.
A tensão intensificou-se ainda mais em decorrência do recurso interposto contra a criação do município. Um desalento generalizado. O povo foi tomado pela dúvida e pela descrença, já que a lei poderia ser derrubada a qualquer momento e o novo município deixaria de existir prematuramente.
Mesmo assim, em meio a essas incertezas, a campanha para os cargos majoritários e proporcionais estava nas ruas. As eleições aconteceriam no dia 15 de novembro daquele ano de 1888 e ninguém sabia ao certo se realmente haveria as tais eleições e se a criação do município ia vingar.
Assim foi que pouco antes das eleições, precisamente na data de 12 de outubro de 1988, a grande notícia: em sessão daquele dia o Supremo Tribunal Federal confirmou a emancipação, com base na nova Constituição Federal que estabelecia que a criação e os desmembramentos de municípios eram de competência dos Estados.
O Deputado Federal João Natal, autor da proposta de emancipação, teve participação decisiva nesse processo, dando-nos o respaldo necessário.
A partir daí, a população passou a viver um clima de euforia sem igual, porque via o sonho realizar-se. Todos acompanhavam com grande interesse o desenrolar dos fatos e era parte integrante deles. Os mais idosos permaneciam pasmos diante da realidade, mas esperançosos, e os mais reticentes e pessimistas desabrochavam-se em contentamento. As crianças e os jovens eram o retrato da alegria, alheios às dificuldades que viriam em consequência do ato emancipador.
De nossa parte, apesar da satisfação que invadia nossa alma, pelo fato de termos sido eleitos como primeiro prefeito, éramos às vezes alcançado por momentos de preocupação, porque sabíamos que o desafio tinha uma dimensão tal que poderia ser superior à nossa força. Festejávamos com o povo, porém com os pés no chão, cônscio da enorme responsabilidade que pesava sobre nossos ombros.
Com o sucesso das urnas e passada a fase de festas e comemorações, era preciso começar a pensar no mais difícil: a administração municipal. Os nossos projetos administrativos foram concebidos antes mesmo da campanha, porém havia chegado o momento de colocá-los em prática. O desafio era grande, disso estávamos consciente. E partimos para a luta.
A realidade mostrava-nos que devíamos começar do nada. E do nada começamos, sempre com muita fé em Deus e contando com a intercessão valiosa de São Miguel.
O local de funcionamento da Prefeitura e da Câmara foi a nossa primeira preocupação. Demo-nos conta de que para iniciar nossa administração não tínhamos uma caneta para assinar os primeiros atos, nem uma vassoura para varrer, nem tampouco uma cadeira para sentar, e muito menos um local para assentar os órgãos que comporiam a administração municipal.
A primeira iniciativa foi instar com o Secretário Estadual da Educação, em Goiânia, que gentilmente nos cedeu o antigo pavilhão do Colégio local a fim de que pudéssemos fazer as adaptações necessárias, com vistas a instalar os órgãos públicos municipais. Mas como providenciar essas instalações se não havia dinheiro?
A constatação crua e nua era a de que o novo município não tinha receita tributária ainda. Era um município florescente, porém vinculado apenas à própria lei de sua emancipação.
Para a instalação dos Poderes Executivo e Legislativo era preciso promover a adaptação do acanhado prédio e o fizemos através dos serviços de divisórias, separando primeiramente os dois Poderes e, depois, dividindo as salas internas para abrigarem o gabinete do Prefeito, a sala da Secretaria, da Tesouraria e uma sala de espera.
O município não dispunha de recursos nem para ensaiar os seus primeiros passos. Tudo foi comprado a prazo: divisórias, móveis, utensílios em geral e serviços, e tudo mais que se fazia indispensável. Ficamos sem nenhuma receita desde o dia 1º de janeiro de 1989 até 18 de março do mesmo ano, quando chegou o primeiro repasse do FPM.
Era necessário e imperioso escolher a primeira equipe de trabalho que iria dar suporte à instalação do jovem município e executar conosco os projetos já delineados e muitos deles definidos. A cidade não contava com muitos recursos humanos disponíveis, porém preferimos investir nas pessoas do lugar. Para isso usamos os critérios da escolaridade e da aptidão para cada área, princípios esses que nos levaram a aproveitar grande parte dos alunos concluintes de 2º grau que naquele ano terminavam seus estudos na vizinha cidade de Cristianópolis, já que o ensino local não ia além do fundamental.
E foi assim que tudo começou.
.........................................................................................................................
PRIMEIRA LEGISLATURA (1989-1992)
Prefeito: Elson Gonçalves de Oliveira
Vice-prefeito: Márcio Cecílio Ceciliano
Vereadores: Domingos Rodrigues Pereira, Manoel Tobias da Silva, Edson Dias, César Antônio de Oliveira, Gilmar Pereira de Souza, Geraldo José de Carvalho, José Alonso de Carvalho, Valdivino Inácio de Carvalho, Valter Martins de Carvalho; 1º suplente: Sebastião Tavares de Aleluia; 2º suplente: João Batista de Carvalho.
Assim, havia um lapso de tempo entre a criação do município (09.01.1988) e a posse dos eleitos, que só aconteceria em 1º de janeiro de 1989, após as eleições. Desta forma, o novo município passou a existir no cenário da Federação, mas sem ostentar o status de município, o que viria quando os eleitos tomassem posse de seus mandatos.
Foi um período muito difícil, porque o município existia, mas não existia, isto é, São Miguel do Passa Quatro já estava emancipado, porém administrativamente continuava pertencendo a Silvânia, que já não devotava nenhum interesse pela nova unidade federativa que havia saído de sua tutela. Foi um ano inteiro de euforia, de festa, de preparativos, porém ao mesmo tempo, de orfandade.
A tensão intensificou-se ainda mais em decorrência do recurso interposto contra a criação do município. Um desalento generalizado. O povo foi tomado pela dúvida e pela descrença, já que a lei poderia ser derrubada a qualquer momento e o novo município deixaria de existir prematuramente.
Mesmo assim, em meio a essas incertezas, a campanha para os cargos majoritários e proporcionais estava nas ruas. As eleições aconteceriam no dia 15 de novembro daquele ano de 1888 e ninguém sabia ao certo se realmente haveria as tais eleições e se a criação do município ia vingar.
Assim foi que pouco antes das eleições, precisamente na data de 12 de outubro de 1988, a grande notícia: em sessão daquele dia o Supremo Tribunal Federal confirmou a emancipação, com base na nova Constituição Federal que estabelecia que a criação e os desmembramentos de municípios eram de competência dos Estados.
O Deputado Federal João Natal, autor da proposta de emancipação, teve participação decisiva nesse processo, dando-nos o respaldo necessário.
A partir daí, a população passou a viver um clima de euforia sem igual, porque via o sonho realizar-se. Todos acompanhavam com grande interesse o desenrolar dos fatos e era parte integrante deles. Os mais idosos permaneciam pasmos diante da realidade, mas esperançosos, e os mais reticentes e pessimistas desabrochavam-se em contentamento. As crianças e os jovens eram o retrato da alegria, alheios às dificuldades que viriam em consequência do ato emancipador.
De nossa parte, apesar da satisfação que invadia nossa alma, pelo fato de termos sido eleitos como primeiro prefeito, éramos às vezes alcançado por momentos de preocupação, porque sabíamos que o desafio tinha uma dimensão tal que poderia ser superior à nossa força. Festejávamos com o povo, porém com os pés no chão, cônscio da enorme responsabilidade que pesava sobre nossos ombros.
Com o sucesso das urnas e passada a fase de festas e comemorações, era preciso começar a pensar no mais difícil: a administração municipal. Os nossos projetos administrativos foram concebidos antes mesmo da campanha, porém havia chegado o momento de colocá-los em prática. O desafio era grande, disso estávamos consciente. E partimos para a luta.
A realidade mostrava-nos que devíamos começar do nada. E do nada começamos, sempre com muita fé em Deus e contando com a intercessão valiosa de São Miguel.
O local de funcionamento da Prefeitura e da Câmara foi a nossa primeira preocupação. Demo-nos conta de que para iniciar nossa administração não tínhamos uma caneta para assinar os primeiros atos, nem uma vassoura para varrer, nem tampouco uma cadeira para sentar, e muito menos um local para assentar os órgãos que comporiam a administração municipal.
A primeira iniciativa foi instar com o Secretário Estadual da Educação, em Goiânia, que gentilmente nos cedeu o antigo pavilhão do Colégio local a fim de que pudéssemos fazer as adaptações necessárias, com vistas a instalar os órgãos públicos municipais. Mas como providenciar essas instalações se não havia dinheiro?
A constatação crua e nua era a de que o novo município não tinha receita tributária ainda. Era um município florescente, porém vinculado apenas à própria lei de sua emancipação.
Para a instalação dos Poderes Executivo e Legislativo era preciso promover a adaptação do acanhado prédio e o fizemos através dos serviços de divisórias, separando primeiramente os dois Poderes e, depois, dividindo as salas internas para abrigarem o gabinete do Prefeito, a sala da Secretaria, da Tesouraria e uma sala de espera.
O município não dispunha de recursos nem para ensaiar os seus primeiros passos. Tudo foi comprado a prazo: divisórias, móveis, utensílios em geral e serviços, e tudo mais que se fazia indispensável. Ficamos sem nenhuma receita desde o dia 1º de janeiro de 1989 até 18 de março do mesmo ano, quando chegou o primeiro repasse do FPM.
Era necessário e imperioso escolher a primeira equipe de trabalho que iria dar suporte à instalação do jovem município e executar conosco os projetos já delineados e muitos deles definidos. A cidade não contava com muitos recursos humanos disponíveis, porém preferimos investir nas pessoas do lugar. Para isso usamos os critérios da escolaridade e da aptidão para cada área, princípios esses que nos levaram a aproveitar grande parte dos alunos concluintes de 2º grau que naquele ano terminavam seus estudos na vizinha cidade de Cristianópolis, já que o ensino local não ia além do fundamental.
E foi assim que tudo começou.
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PRIMEIRA LEGISLATURA (1989-1992)
Prefeito: Elson Gonçalves de Oliveira
Vice-prefeito: Márcio Cecílio Ceciliano
Vereadores: Domingos Rodrigues Pereira, Manoel Tobias da Silva, Edson Dias, César Antônio de Oliveira, Gilmar Pereira de Souza, Geraldo José de Carvalho, José Alonso de Carvalho, Valdivino Inácio de Carvalho, Valter Martins de Carvalho; 1º suplente: Sebastião Tavares de Aleluia; 2º suplente: João Batista de Carvalho.
Passados 27 anos de sua emancipação político-administrativa, São Miguel do Passa Quatro é hoje um município consolidado, com bases firmes, edificadas em solo cuidadosamente preparado pelos seus pioneiros e regado e cultivado pelas gerações que os sucederam.
A vida se desenvolve aqui de maneira saudável. A proximidade de Goiânia é fator que favorece o seu crescimento, vez que recebe de lá os reflexos cada vez mais crescentes do progresso.
Observa-se claramente que, após o decurso de pouco mais de um quarto de século de autonomia, o município dá demonstração de que vem equacionando de maneira satisfatória os seus mais desafiantes problemas sociais, educacionais, de saúde, de transporte, de estruturação (urbana e rural) e de segurança.
Enfim, o Patrimônio de São Miguel do início do século XX, encravada nos confins do importante território bonfinense daquele tempo, que teve como referência a saga dos fazendeiros e a bravura de sua gente, desponta-se altaneiro e alvissareiro no cenário do Estado de Goiás e do Brasil como unidade federativa autônoma, com suas bases fincadas no seu solo consistente e fértil e no espírito empreendedor e intransigente de seu povo, a fim de desenvolver-se com galhardia e de forma ininterrupta neste novo milênio.
Sua economia baseia-se excepcionalmente na pecuária leiteira e na agricultura de grãos, concebidas dentro dos princípios da modernidade, bem como na pequena indústria e na existência de inúmeras empresas urbanas de micro e de pequeno porte, distribuídas pelos diversos setores econômicos de acordo não só com a conveniência de cada uma, mas em decorrência de uma política voltada para o bem comum.
A cidade é aconchegante e de clima saudável. Pequena em dimensão, mas bem distribuída segundo a sua linha vocacional de expansão. Suas ruas e avenidas são quase todas asfaltadas e limpas, além de belas praças localizadas em diversos pontos da urbe. Está encravada entre o Córrego das Vacas, pelo lado leste, e o Ribeirão Passa Quatro, pelo lado oeste, ambos de existência histórica.
A área territorial do município é de apenas 547km2, e a população não passa de 5 mil habitantes, o que por si só deixa transparecer a sua modéstia. A cidade, no entanto, oferece praticamente todos os confortos encontrados nos grandes centros urbanos, a começar pelo acesso à tecnologia de ponta, tanto nos diversos setores do poder público quanto dos diversificados empreendimentos da iniciativa privada.
No campo da saúde, possui um hospital público municipal para atender a demanda da população.
No setor da educação, o transporte gratuito de estudantes continua sendo um dos grandes investimentos do poder público, a fim de possibilitar às crianças, adolescentes e jovens que moram no campo acesso fácil aos estabelecimentos de ensino. Há ainda a facilidade de locomoção diária de estudantes universitários a expensas do poder público.
A qualidade de vida do povo passaquatrense pode ser classificada como muito boa em relação a outras cidades do interior do Brasil. Situa-se numa posição intermediária, abaixo dos padrões dos locais tidos como desenvolvidos, mas acima da média da maioria dos pequenos municípios brasileiros.
Pode-se afirmar com certeza que a vida em São Miguel do Passa Quatro é saudável, tranquila e apreciável, notadamente para quem elege como prioridade um estilo de vida sem estresse, longe do frenesi dos grandes centros urbanos. Não há abundância nem exuberância, contudo o percentual de miséria encontrado é quase inexistente.
As tardes-noites das praças, especialmente da Praça Sebastião Gonçalves da Silva, durante praticamente todas as estações do ano são tomadas por brisa leve e clima ameno, suave e deleitoso, que só o poeta no enlevo dos momentos de inspiração poderá descrever. As pessoas, na sua grande maioria, são amigas e hospitaleiras, e respeitam os migrantes ordeiros e afeitos ao trabalho que lá aportam.
Por fim, após 27 anos de autonomia, o povo roga tão somente aos detentores do poder e responsáveis diretos pelos destinos dessa promissora unidade federativa que invistam no desenvolvimento das potencialidades do município; que priorizem a boa formação e a qualidade de vida de seu povo, deixando de lado as picuinhas político-partidárias, que emperram o progresso; que coloquem em segundo plano a política que visa muito mais à vaidade pessoal do que às reais necessidades da coletividade.
O mais humilde cidadão passaquatrense não deseja que sua cidadezinha se transforme em metrópole. Seus anseios não chegam a tanto. O que realmente se pretende não é outra coisa senão conquistar uma melhor condição de vida, conseguir uma eficiente educação para sua prole e poder contar com uma assistência pronta e segura à saúde dos seus. Enfim, o que ele mais almeja é melhorar o seu padrão de vida e alcançar a sua realização como ser humano, morando orgulhosamente ali, na sua pequena, mas saudável São Miguel do Passa Quatro.
A chegada da Rádio São Miguel FM 87,9 tem sido motivo de orgulho a todos quantos respiram os ares da boa convivência, do livre exercício da cidadania, da comunicação alegre e útil e do entretenimento saudável e educativo. Tem-se mesmo um marco na vida da população, que abraçou as ondas sonoras da emissora como sendo um presente trazido pelas esperanças devotadas ao milênio que se inicia. A rádio é comunitária, administrada pela Associação dos Moradores de São Miguel do Passa Quatro. Entrementes, a população a tem como patrimônio de cada um dos moradores desta modesta, mas promissora cidade.
Parabéns, povo de São Miguel do Passa Quatro pelos 27 anos de feliz emancipação político-administrativa!...
..............................................................................................................................................................
LEGISLATURA EM EXERCÍCIO (2013-2016)
Prefeito: Humberto Batista da Paixão
Vice-prefeito: Elson Gonçalves de Oliveira
Vereadores: Plínio José da Silva Almeida, Coldeci Borges da Silva, Ivo Aparecido Gomes, Helivaldo Luiz da Costa, Emerson Cícero Dias, Franksley Márcio de Araújo, Gilmar José da Costa, João Paulo Fogaça Pereira, Luciene Cristina Pereira, Luzia Maria Pires;
1º suplente: Ediana Mirelli Carlos da Rosa Corrêa;
2º suplente: Gilmar José da Costa.
NOTA: A suplente Ediana Mirelli Carlos da Rosa Corrêa assumiu o mandato no período de 18 de fevereiro a 18 de abril do ano de 2013, em substituição ao vereador João Paulo Fogaça Pereira, que entrou em gozo de licença; com a renúncia do vereador João Paulo Fogaça Pereira, ocorrida em 12 de agosto/13, a mesma suplente tomou posse como titular da cadeira, no dia 14 de agosto/13, permanecendo no cargo até o dia 23 de setembro/13, data em que, por força de decisão da Justiça Eleitoral, foi substituída pelo suplente Gilmar José da Costa.
Observa-se claramente que, após o decurso de pouco mais de um quarto de século de autonomia, o município dá demonstração de que vem equacionando de maneira satisfatória os seus mais desafiantes problemas sociais, educacionais, de saúde, de transporte, de estruturação (urbana e rural) e de segurança.
Enfim, o Patrimônio de São Miguel do início do século XX, encravada nos confins do importante território bonfinense daquele tempo, que teve como referência a saga dos fazendeiros e a bravura de sua gente, desponta-se altaneiro e alvissareiro no cenário do Estado de Goiás e do Brasil como unidade federativa autônoma, com suas bases fincadas no seu solo consistente e fértil e no espírito empreendedor e intransigente de seu povo, a fim de desenvolver-se com galhardia e de forma ininterrupta neste novo milênio.
Sua economia baseia-se excepcionalmente na pecuária leiteira e na agricultura de grãos, concebidas dentro dos princípios da modernidade, bem como na pequena indústria e na existência de inúmeras empresas urbanas de micro e de pequeno porte, distribuídas pelos diversos setores econômicos de acordo não só com a conveniência de cada uma, mas em decorrência de uma política voltada para o bem comum.
A cidade é aconchegante e de clima saudável. Pequena em dimensão, mas bem distribuída segundo a sua linha vocacional de expansão. Suas ruas e avenidas são quase todas asfaltadas e limpas, além de belas praças localizadas em diversos pontos da urbe. Está encravada entre o Córrego das Vacas, pelo lado leste, e o Ribeirão Passa Quatro, pelo lado oeste, ambos de existência histórica.
A área territorial do município é de apenas 547km2, e a população não passa de 5 mil habitantes, o que por si só deixa transparecer a sua modéstia. A cidade, no entanto, oferece praticamente todos os confortos encontrados nos grandes centros urbanos, a começar pelo acesso à tecnologia de ponta, tanto nos diversos setores do poder público quanto dos diversificados empreendimentos da iniciativa privada.
No campo da saúde, possui um hospital público municipal para atender a demanda da população.
No setor da educação, o transporte gratuito de estudantes continua sendo um dos grandes investimentos do poder público, a fim de possibilitar às crianças, adolescentes e jovens que moram no campo acesso fácil aos estabelecimentos de ensino. Há ainda a facilidade de locomoção diária de estudantes universitários a expensas do poder público.
A qualidade de vida do povo passaquatrense pode ser classificada como muito boa em relação a outras cidades do interior do Brasil. Situa-se numa posição intermediária, abaixo dos padrões dos locais tidos como desenvolvidos, mas acima da média da maioria dos pequenos municípios brasileiros.
Pode-se afirmar com certeza que a vida em São Miguel do Passa Quatro é saudável, tranquila e apreciável, notadamente para quem elege como prioridade um estilo de vida sem estresse, longe do frenesi dos grandes centros urbanos. Não há abundância nem exuberância, contudo o percentual de miséria encontrado é quase inexistente.
As tardes-noites das praças, especialmente da Praça Sebastião Gonçalves da Silva, durante praticamente todas as estações do ano são tomadas por brisa leve e clima ameno, suave e deleitoso, que só o poeta no enlevo dos momentos de inspiração poderá descrever. As pessoas, na sua grande maioria, são amigas e hospitaleiras, e respeitam os migrantes ordeiros e afeitos ao trabalho que lá aportam.
Por fim, após 27 anos de autonomia, o povo roga tão somente aos detentores do poder e responsáveis diretos pelos destinos dessa promissora unidade federativa que invistam no desenvolvimento das potencialidades do município; que priorizem a boa formação e a qualidade de vida de seu povo, deixando de lado as picuinhas político-partidárias, que emperram o progresso; que coloquem em segundo plano a política que visa muito mais à vaidade pessoal do que às reais necessidades da coletividade.
O mais humilde cidadão passaquatrense não deseja que sua cidadezinha se transforme em metrópole. Seus anseios não chegam a tanto. O que realmente se pretende não é outra coisa senão conquistar uma melhor condição de vida, conseguir uma eficiente educação para sua prole e poder contar com uma assistência pronta e segura à saúde dos seus. Enfim, o que ele mais almeja é melhorar o seu padrão de vida e alcançar a sua realização como ser humano, morando orgulhosamente ali, na sua pequena, mas saudável São Miguel do Passa Quatro.
A chegada da Rádio São Miguel FM 87,9 tem sido motivo de orgulho a todos quantos respiram os ares da boa convivência, do livre exercício da cidadania, da comunicação alegre e útil e do entretenimento saudável e educativo. Tem-se mesmo um marco na vida da população, que abraçou as ondas sonoras da emissora como sendo um presente trazido pelas esperanças devotadas ao milênio que se inicia. A rádio é comunitária, administrada pela Associação dos Moradores de São Miguel do Passa Quatro. Entrementes, a população a tem como patrimônio de cada um dos moradores desta modesta, mas promissora cidade.
Parabéns, povo de São Miguel do Passa Quatro pelos 27 anos de feliz emancipação político-administrativa!...
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LEGISLATURA EM EXERCÍCIO (2013-2016)
Prefeito: Humberto Batista da Paixão
Vice-prefeito: Elson Gonçalves de Oliveira
Vereadores: Plínio José da Silva Almeida, Coldeci Borges da Silva, Ivo Aparecido Gomes, Helivaldo Luiz da Costa, Emerson Cícero Dias, Franksley Márcio de Araújo, Gilmar José da Costa, João Paulo Fogaça Pereira, Luciene Cristina Pereira, Luzia Maria Pires;
1º suplente: Ediana Mirelli Carlos da Rosa Corrêa;
2º suplente: Gilmar José da Costa.
NOTA: A suplente Ediana Mirelli Carlos da Rosa Corrêa assumiu o mandato no período de 18 de fevereiro a 18 de abril do ano de 2013, em substituição ao vereador João Paulo Fogaça Pereira, que entrou em gozo de licença; com a renúncia do vereador João Paulo Fogaça Pereira, ocorrida em 12 de agosto/13, a mesma suplente tomou posse como titular da cadeira, no dia 14 de agosto/13, permanecendo no cargo até o dia 23 de setembro/13, data em que, por força de decisão da Justiça Eleitoral, foi substituída pelo suplente Gilmar José da Costa.
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